Tem muita coisa pelas metades
[aparentemente
E eu, aqui, nesse desfrute da digníssima juventude
Permaneço estático
Exigindo mais do que a poesia pode me dar
Respostas lúcidas de perguntas descasas
O quebra-cabeça ínfimo continua embaralhado
Porque as peças devem estar jogadas pela casa
E eu, insistentemente me empanturro da preguiça
Soltando gemidos de insatisfação
Desprazer contínuo
[Todo esse lixo ainda vai nos sufocar
A comodidade ainda vai nos levar a completa sanidade]
De todas as peças do quebra-cabeça, a que mais procuro
É a da loucura
E o prazer sentido pelos loucos,
Esses queimadores de poltronas
Aos quais é concedida a beleza do mundo.
Joinha pra vc! (y)
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